quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Revolta Islâmica Contra Vídeo Norte-Americano


Recentemente um vídeo produzido nos Estados Unidos gerou uma revolta na população muçulmana; os autores do vídeo amador satirizam o profeta Maomé, retratando-o como um mulherengo. Isso provocou uma semana de protestos violentos por todo o mundo muçulmano. 
 
Em vários países, como Afeganistão, Indonésia e Iraque ocorreram manifestações contra o vídeo, pois era uma ofensa gravíssima à religião e à cultura dos muçulmanos. Houve, no Afeganistão, dezenas de feridos, além de queimarem carros e os arremessarem contra os agentes. Na Indonésia, a embaixada dos Estados Unidos foi o ponto de encontro para a manifestação e no Iraque ocorreu um atentado suicida executado na área que abriga a embaixada dos Estados Unidos e outras representações diplomáticas.
 
Alguns protestos irromperam em frente às embaixadas americanas do Cairo, no Egito, e de Benghazi, na Líbia. Alguns manifestantes destroçaram a bandeira estadunidense e os ataques chegaram ao interior da embaixada, durante os quais morreram, entre outros, o embaixador e representante de Washington, Cristopher Stevens.
A verdadeira identidade do autor do filme seria Nakoula Basseky Nakoula, um cristão copta egípcio residente nos Estados Unidos, mas sua verdadeira identidade e localização ainda são investigadas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou o conteúdo do material e afirmou não ter nenhuma relação com o vídeo, além de ordenar reforço das embaixadas americanas.
 
Logicamente, os muçulmanos estão correndo atrás de seus direitos. Talvez esse não seja a melhor forma de  promover um fim, digamos, diplomático, para a história, mas as revoltas e ataques são os modos pelos quais os muçulmanos buscam se proteger e proteger seu Deus. De fato, trata-se de uma ofensa, pois a sátira a Maomé promove e perpetua a “guerra” histórica existente entre estadunidenses e islâmicos.
 
Para assistir ao vídeo, clique no player abaixo:
 

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