Assistimos, nesse bimestre, o filme Batismo de Sangue, que é retratado em São Paulo no fim da década de 60. Conta a história de religiosos da Igreja Católica torturados pelo regime militar, os principais eram Frei Tito (que acabou se suicidando enquanto estava exilado em Paris) e Frei Beto. Como no trailler do filme diz, eles transformaram religião em luta pela liberdade.
O convento dos freis dominicanos se torna uma das mais fortes resistências a ditadura militar vigente no Brasil. Depois de um tempo eles são descobertos, presos e terrivelmente torturados. O filme retrata muito bem como eram feitas as torturas antigamente, o que deixa tudo bem impressionante e verdadeiro, nos faz refletir quantas pessoas ja sofreram e até mesmo se foram por causa de tal crueldade. Certas cenas nos deixam inconformados com a baixeza do ser humano que maltrata desse jeito um semelhante para obter informações.
O filme tem muitas cenas que merecem destaque, mas duas delas, principalmente, nos chamaram atenção: Quando Frei Tito pôde sair da prisão junto com outros presos e todos vão embora cantando o hino nacional. E quando, ainda na cadeia, os freis fazem uma missa ali mesmo substituindo a hóstia por bolachas e vinho por suco de uva. Elas passam muita emoção ao telespectador, que parece sentir na pele o que muitos brasileiros passaram nessa época de extrema repressão.
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