
Partidos haviam sido proibidos, políticos foram cassados, jornais e revistas que não agradassem ao governo eram perseguidos. Nos anos 30, vivíamos sob a ditadura do Estado Novo, que era praticamente uma cópia da carta do ditador fascista italiano Benito Mussolini, de quem Getúlio não escondia ser admirador. Além do mais, no Brasil, ainda existiam muitos jovens que eram integralistas, ou seja, desejavam um país totalitário e chegavam a se envolver com espancamentos de negros, judeus e estrangeiros.
Além de ideais autoritários como esses, o Brasil mantinha certa amizade com a Alemanha, uma vez que este era o segundo país que mais consumia produtos brasileiros. Além disso, nessa época, alguns policiais e militares viajaram para a Alemanha, onde treinaram com a Gestapo, a polícia política de Hitler. Nesse contexto, os brasileiros entregaram aos nazistas os comunistas e judeus alemães residentes do Brasil. Dessa forma, estava claro que Getúlio estava mais próximo de apoiar o Eixo do que os Aliados.

CURIOSIDADE
Poucos sabem que, a partir de 1997, foram expostos publicamente arquivos da Delegacia de Ordem Política e Social (Deops) do governo Getúlio Vargas. A partir disso, pode-se ver que os pesquisadores descobrem, a cada dia, algo novo sobre o assunto. Um exemplo é o da professora Ana Maria Dietrich, da Universidade de São Paulo, que há anos pesquisa milhares de documentos do Deops (os quais se encontram atualmente sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo). Segundo ela, os documentos relevam um nível surpreendente da influência nazista no Brasil.
Valiosa informação galera. Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirIsso é ouro. Valeu, pessoal!
ResponderExcluirNossa me ajudou bastante !!
ResponderExcluirNossa me ajudou bastante !!
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